Dino afirma que será técnico e imparcial
Ministro da Justiça entregou carta aos senadores da Comissão de Justiça, onde será sabatinado pela vaga ao Supremo no dia 13
BRASÍLIA
Nome indicado pelo presidente Lula (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, elaborou uma carta aos senadores em que diz que irá atuar “de modo técnico e imparcial” e zelando “pela Constituição e pelas leis da nossa pátria” caso seja aprovado.
A carta de quatro páginas será entregue aos membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), local onde Dino será sabatinado no próximo dia 13 de dezembro. Caso aprovado, seu nome irá para o plenário do Senado, onde precisa ter pelo menos 41 votos.
“Postulo, dessa forma, a aprovação do Senado Federal para iniciar uma nova etapa em minha vida, na qual — de modo técnico e imparcial — comprometo-me a zelar pela Constituição e pelas leis da nossa pátria”, conclui o documento assinado pelo ministro da Justiça.
A carta foi juntada à documentação oficial de Dino na CCJ e se dirige “às senadoras e aos senadores”. No documento, Dino apresenta o seu currículo e fala sobre sua trajetória profissional.
Além disso, o ministro cita sua atuação no campo do Direito, mencionando projetos relativos ao Judiciário apresentados por ele durante sua atividade como deputado federal, já que integrou a CCJ da Câmara dos Deputados.
“Relevante sublinhar que o desempenho de funções políticas nos últimos 17 anos não implicou o meu afastamento do campo do direito, já que mantive a ministração de aulas, palestras e a publicação de artigos baseados em argumentações jurídicas”, diz Dino.
Em outro trecho da carta, Dino fala aos senadores sobre os apoios que vem recebendo desde a última segunda-feira, quando sua indicação foi anunciada pelo presidente.
“Nos últimos dias, se cumulam as declarações de órgãos e de profissionais do direito apoiando a indicação ao STF, fato que muito me honra. Ressalto, especialmente, as manifestações públicas dos atuais ministros do Supremo, nomeados por todos os últimos presidentes da República, desde Fernando Henrique Cardoso. E também universidades e entidades de classe, tais como a Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE)”, disse Dino no texto.
“Creio que tais depoimentos e os dados curriculares falam melhor do que quaisquer palavras que possa oferecer”, conclui na carta.
Política
pt-br
2023-12-01T08:00:00.0000000Z
2023-12-01T08:00:00.0000000Z
https://atribuna.tribunaonline.com.br/article/282303914897730
Jornal A Tribuna Infoglobo Conumicacao e Participacoes S.A
