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Investimento bilionário em petróleo no Estado vai criar 2 mil empregos

A petrolífera Seacrest vai precisar dobrar o número de profissionais na produção de petróleo em campos terrestres no Norte do Espírito Santo

Francine Spinassé Rafael Guzzo

Aprodução onshore – de poços terrestres – de petróleo, no Estado, deve dar um salto nos próximos anos. A norueguesa Seacrest Petróleo vai investir R$ 1,9 bilhão para ampliar a produção de barris no Estado nos próximos cinco anos.

A previsão é que mais 2 mil empregos sejam gerados, entre diretos e indiretos no Norte do Estado.

A companhia comprou da Petrobras os polos Cricaré e Norte Capixaba, iniciando as atividades na região em 2019.

Em visita à Rede Tribuna, o vice-presidente de Operações da Seacrest, Juan Alves, afirmou que a petrolífera tem hoje 400 funcionários diretos e outras 1.600 pessoas trabalhando em empresas parceiras. “Temos mais de 300 fornecedores capixabas diretos, prestando serviços, materiais, bens de consumo naquela região”, contou.

Com investimentos previstos, que somam US$ 400 milhões (R$ 1,9 bilhão), ele reforçou que a expectativa é quadruplicar a produção onshore no Estado, desde o início das operações.

Os investimentos, segundo ele, serão voltados a aumentar a quantidade de novos poços na região, com perfurações, abertura de poços e a revitalização daqueles já existentes.

Hoje, a produção é de 10 mil barris de óleo por dia e a expectativa é passar para 30 mil.

A geração de empregos, segundo o vice-presidente, cresce na medida do incremento das atividades. “Quadruplicando a produção, precisa dobrar nossa atividade em campo.”

Alves enfatizou, ainda, a necessidade de qualificação para se ter profissionais de alta qualidade. Ele ainda citou a importância da formação na área das engenharias.

“Nada melhor que formar mão de obra local. A engenharia precisa voltar a ter um olhar para a área energética.”

O CEO da DVF Consultoria, Durval Vieira de Freitas destacou que, investimentos como da Seacrest têm grande potencial de geração de empregos.

“A produção onshore demanda mais da parte de logística, de serviços, tem menos automação e, por isso, mais pessoas trabalhando”, ponderou.

Dos empregos, ele ressaltou que 10% são profissionais de nível superior. “Há uma demanda grande, de cerca de 40% por profissionais técnicos e os outros 50% são profissionais variados de nível médio”, pontuou.

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2023-12-01T08:00:00.0000000Z

2023-12-01T08:00:00.0000000Z

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