Embora o empreendimento tenha 18 andares no total, os dois últimos pavimentos foram destinados à construção de uma moradia diferenciada. Uma “casa”, no modelo duplex, vai reproduzir a proposta de uma residência tradicional em um espaço de edificação vertical.

O imóvel inclusive já foi vendido, de acordo com o gerente de Novos Negócios da Nazca, Gustavo Prado. O comprador, que foi identificado apenas como sendo um capixaba, desembolsou a fortuna de R$ 14 milhões.

Segundo o diretor da Lopes Imóveis, Marcos Murad, o perfil de compradores do empreendimento é diverso, indo desde moradores do interior que buscam firmar residência na capital, até pessoas que “fizeram sucesso e estão morando fora do Brasil, mas querem ter um ponto em Vitória para residirem”.

A predominância, nesse empreendimento, está sendo de capixabas, que arcam com os valores milionários para subir o padrão residencial e usufruir de uma estrutura de arquitetura diferente, tendo como chamariz o conceito de arborização e luz natural. O edifício terá, inclusive, 36 espécies diferentes de plantas em suas instalações, sendo 34 delas nativas do ecossistema nacional.

“Acreditamos que o jardim é um direito não apenas nosso, mas de toda a fauna e flora que já vivia há milênios no seu território. É possível a ocupação humana conviver com a biodiversidade”, dizem os arquitetos da Alessandra e Ricardo Cardim, responsáveis pelo paisagismo do empreendimento.