Empresa fecha as portas e 43 famílias ficam sem festas
Sonhos foram interrompidos após empresária dizer que firma teve problemas financeiros devido a um acidente que sofreu
Kananda Natielly
“Saquei meu FGTS para pagar pelo serviço na festa da minha filha. Ainda não sei como ela” vou contar isso para Gleisse Cristina da Silva Melo, recepcionista
Sonhar com uma festa de aniversário para o filho ou então de casamento, durante toda a vida e, de repente, ver todo o planejamento ir por água abaixo. Essa é a realidade de 43 famílias do Estado, que, após a falência de uma empresa de bufê, ficaram sem o serviço.
Muitos juntaram dinheiro por anos, outros dobraram suas jornadas de trabalho para arrecadar o valor necessário para pagar pelo serviço. No final, todos foram surpreendidos pelo anúncio de falência da empresa e tiveram seus sonhos interrompidos.
Uma das vítimas é a recepcionista Gleisse Cristina da Silva Melo, de 37 anos. Ela sonhou e planejou por quase um ano o aniversário da filha, que completa 8 anos em janeiro.
A recepcionista conta que pagou R$ 1.300 para a dona da empresa e que, na última segunda-feira, descobriu que o bufê havia decretado falência.
“Me senti mal. Eu saquei meu FGTS de aniversário para pagar pelo serviço”, afirmou.
A mulher, que não tem condições de contratar outro bufê, diz que pretende cancelar a festa da filha. “Eu ainda não sei como vou contar isso para ela. Minha filha está toda alegre, chegou até a convidar os coleguinhas da escola”, afirmou.
A operadora de caixa Jhelly Cristina Falcão Nunes, de 33 anos, também não sabe o que fazer.
Ela contou que pagou R$ 4.200 pelo serviço. Morando com o companheiro há nove anos, no dia 20 de janeiro, eles iriam oficializar a união.
“O casamento sempre foi um sonho nosso, deixamos de viajar só para juntar esse dinheiro por dois anos”.
Cidades
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2023-12-01T08:00:00.0000000Z
2023-12-01T08:00:00.0000000Z
https://atribuna.tribunaonline.com.br/article/281754159083842
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