A Tribuna Digital

O estudo

> O OBJETIVO do estudo foi identificar sinais precoces da parada cardíaca, já que esse evento tem uma altíssima taxa de mortalidade, chegando a 90% quando ocorre fora de uma unidade de saúde.

> EMBORA O INFARTO seja a causa mais associada a uma parada cardíaca, outras condições como doenças congênitas do coração e arritmias também podem estar por trás do problema.

> JÁ OS CASOS relacionados a traumas e uso de drogas foram excluídos da pesquisa.

> OS AUTORES fizeram um estudo observacional avaliando dois grupos de pacientes que acionaram serviços de emergência relatando sintomas similares e que tinham testemunhas do evento capazes de relatar como eles se sentiam no momento do fato ou horas antes.

> UM DELES, com cerca de 400 indivíduos, de fato tinha sofrido uma parada cardíaca. Eles foram comparados a um grupo controle com mais de 1.100 pessoas que apresentaram outros problemas de saúde.

Sintomas

> ASSIM, conseguiram delinear quais seriam os sintomas mais associados a problemas no coração. Entre os cardíacos, metade apresentou um sintoma horas antes ou no dia anterior.

> OS MAIS COMUNS foram dor no peito e falta de ar, que apareceram em mais de 30% dos casos, além de transpiração intensa e uma espécie de convulsão, caracterizada por alterações nos movimentos e na visão.

> OS HOMENS tiveram mais dor no peito, falta de ar e transpiração excessiva, enquanto as mulheres sentiram mais falta de ar.

> TONTURA, problemas abdominais, fraqueza e náusea foram menos comuns nos pacientes que tiveram a parada cardíaca do que naqueles que estavam no dito “grupo de controle”.

Metodologia

> EMBORA os autores reconheçam as limitações da metodologia – incluindo imprecisões nos relatos dos sintomas e o fato de comparar dois grupos não necessariamente com as mesmas características – os dados reforçam os indícios mais comuns que merecem atenção redobrada.

> UM ESTUDO ANTERIOR já havia demonstrado que apenas uma minoria (cerca de 19%) procura ajuda médica antes de um colapso, nos primeiros sinais de que há algo errado.

> O ESTUDO AMERICANO foi publicado no The Lancet este mês e feito pelo Cedars-Sinai Health System, em Los Angeles (EUA).

Cidades

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2023-12-01T08:00:00.0000000Z

2023-12-01T08:00:00.0000000Z

https://atribuna.tribunaonline.com.br/article/281676849672514

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