> OS AVCS podem ser classificados em isquêmicos e hemorrágicos. Nos isquêmicos, cerca de 30% são muito graves, que podem levar à morte ou deixar uma incapacidade neurológica.

> NA TROMBECTOMIA MECÂNICA,

um cateter é inserido na artéria, pela virilha, e faz o caminho até o cérebro, retirando o coágulo que está bloqueando a passagem de sangue. Quem passa pelo procedimento tem 52% de chance de sair de um AVC sem sequelas ou com consequências menos graves.

> O PROCEDIMENTO proporciona melhor qualidade de vida ao paciente, aumentando sua capacidade funcional (cognitiva e motora) e dando maior independência na vida pós-AVC.

> NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA, uma portaria incluiu a trombectomia mecânica na Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje, há apenas 17 centros credenciados no País para realizar o procedimento, sendo quatro públicos, entre eles, o Hospital Estadual Central Dr. Benício Tavares Pereira (HEC), em Vitória.

> COM A INCLUSÃO NO SUS, a expectativa é que, a médio e longo prazo, outros hospitais ofereçam a trombectomia mecânica. É necessário, contudo, uma estrutura de mão de obra qualificada e uma avançada infraestrutura dos hospitais. Por isso, novos credenciamentos para a oferta do procedimento não devem ser imediatos.

> A INCLUSÃO DO PROCEDIMENTO

no SUS deve aumentar o investimento nos hospitais públicos que o ofertam. Com isso, será possível ampliar o atendimento aos pacientes.